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Boletim da Conab mostra que cebola, alface e batata ficaram mais caras no atacado em novembro

imprensa@conab.gov.br (CONAB - Assessoria de Imprensa) • 20 de dezembro de 2023 às 15h28

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Por mais um mês, cebola, alface e batata ficaram mais caras nos principais mercados atacadistas analisados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). É o que mostra o 12º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado nesta quarta-feira (20) pela estatal. O estudo faz uma análise dos preços praticados de frutas e hortaliças em novembro, em 11 Centrais de Abastecimento (Ceasas) pelo país.

A mudança da região fornecedora de cebola, do Centro-Oeste e Sudeste para o Sul do país, continua a exercer pressão de alta nos preços de comercialização do bulbo, que registrou uma alta na média ponderada de 38,01%. Aliado a isso, as condições climáticas registradas no Rio Grande do Sul e no Nordeste impactaram na oferta e qualidade do produto.No caso da alface, a elevação das cotações ficou na média ponderada de 26,85%. Esse incremento pode ser atribuído ao aumento da demanda. Já para a batata, o término da safra de inverno não compensada ainda pelos envios da safra das águas, proporcionou menores quantidades ofertadas em novembro. 

Em contrapartida, o tomate teve queda nos preços de 10,28% na média. A redução pode ser explicada pela oferta elevada. A cenoura foi outro produto que registrou baixa na média ponderada das cotações, mas em percentual mais ameno, em torno de 2,6%, mesmo com a comercialização da raiz se mantendo nos maiores níveis registrados no ano. 

Frutas – Entre as frutas, o mamão teve a maior queda registrada na cotação. Assim como a cenoura, o aumento da demanda na maioria das Ceasas analisadas não trouxe reflexos de alta nos preços por conta da boa oferta tanto da variedade papaya quanto da formosa. Para a maçã, os estoques estão baixos, porém houve queda na demanda devido à concorrência com as frutas de fim de ano, refletindo em uma diminuição dos preços de 3,43% na média. Enquanto isso, a melancia registrou estabilidade nas cotações. 

Já a banana ficou mais cara em 13,84% na média ponderada, influenciada pela menor produção nas principais regiões produtoras. Alta também para a laranja, chegando a 6,97% na média, explicada pelo aumento da demanda interna, seja pelas altas temperaturas verificadas ou pela procura da indústria produtora de suco. Este cenário contribuiu para que os preços pagos aos produtores atingissem níveis recordes.

Exportações – De janeiro a novembro deste ano, já foram exportadas 998,77 mil toneladas de frutas, volume superior em 10,99% em relação a igual intervalo de tempo de 2022. O maior envio de produtos ao exterior nos onze meses do ano gerou um aumento de 27,73% no faturamento, chegando a US$ 1,19 bilhão, quando comparado com o valor registrado no período de 2022.

Os dados estatísticos do Boletim Prohort da Conab são levantados nas Centrais de Abastecimento localizadas em São Paulo/SP, Belo Horizonte/MG, Rio de Janeiro/RJ, Vitória/ES, Curitiba/PR, São José/SC, Goiânia/GO, Recife/PE, Fortaleza/CE e Rio Branco/AC e Brasília/DF. As análises completas podem ser acessadas no 12º Boletim Hortigranjeiro.

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