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Boletim da Conab aponta alta nos preços da cenoura superior a 90% nos principais mercados atacadistas

imprensa@conab.gov.br (CONAB - Assessoria de Imprensa) • 22 de fevereiro de 2024 às 17h29

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O clima tem sido um fator importante na oferta das hortaliças e frutas no início deste ano. As chuvas registradas em janeiro em importantes regiões produtoras da cenoura, por exemplo, prejudicaram a colheita, reduzindo os volumes da raiz disponíveis nas principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do país. De acordo com o levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os preços do produto no atacado mais que dobraram nas Ceasas de Goiânia, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Com isso, o percentual de alta da média ponderada da cenoura ficou em 96,91%, como mostra o 2º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização divulgado nesta quinta-feira (22).

Alta também para a batata, que na média ponderada subiu 35,25%. De acordo com o Boletim da Conab, o abastecimento do tubérculo está concentrado na safra das águas, que não tem sustentado os níveis de oferta. Já para a alface não foi verificado um movimento uniforme no comportamento dos preços nas Ceasas analisadas. Ainda assim, a média ponderada teve uma leve alta de 6,28%.

Dentre as frutas, a maior elevação nos preços ficou para a banana. Na média ponderada a alta ficou em 13,84%. A laranja também ficou mais cara. Os altos preços se deveram à oferta restrita para o varejo e à forte demanda tanto da indústria quanto do atacado. No que tange ao mercado de maçã, ocorreram pequenas elevações na maioria das Ceasas. Esse aumento se justifica por causa da baixa oferta. No entanto, a menor demanda, resistente aos preços elevados já praticados, ajudou a frear a alta.

Preços mais baixos – Em contrapartida aos aumentos verificados, cebola, tomate, mamão e melancia ficaram mais baratos no último mês. Em janeiro, ocorreu a reversão do movimento de alta de preço que vinha se apresentando no mercado de cebola. A qualidade prejudicada pela umidade do produto provoca desvalorização e é fator de contenção dos preços. Já no caso do tomate, a queda nas cotações é explicada pelo aumento na oferta.

Também foi verificado um aumento na oferta tanto para o mamão papaya quanto para o formosa, o que influencia nos menores preços praticados. Já na melancia, a redução nos preços é explicada, principalmente, por causa da menor demanda verificada na região Centro-Sul do país, devido ao tempo mais chuvoso e à menor qualidade de alguns carregamentos de melancia originários de praças gaúchas e paulistas.

Exportações – Em janeiro de 2024, o volume total enviado ao exterior foi de 84 mil toneladas, inferior em 6,75% em relação a janeiro de 2023, e o faturamento foi de U$S 92 milhões, superior 26,73% em relação ao primeiro mês de 2022 e de 4,23% em relação a janeiro de 2023. A expectativa é que em 2024 as exportações se mantenham em bons níveis, com possível aumento do volume exportado.

Destaque – Nesta edição, o destaque do Boletim aborda as chuvas intensas do início do ano de 2024 que atingiram diversas Centrais de Abastecimento, em especial, as localizadas nos estados do Sul e Sudeste do país.

Para saber mais detalhes sobre as situações enfrentadas pelas Ceasas ou outras informações sobre os preços das principais frutas e hortaliças comercializadas no setor atacadista é só acessar o boletim publicado na página da Companhia, em www.conab.gov.br.

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