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Maioria das frutas e hortaliças ficaram mais baratas no atacado no último mês

imprensa@conab.gov.br (CONAB - Assessoria de Imprensa) • 18 de julho de 2024 às 16h24

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A maioria das frutas e hortaliças mais comercializadas nos principais mercados atacadistas registraram queda de preços no último mês. As reduções para cenoura, alface, mamão e melancia passaram de 20%, como mostra o 7º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado nesta quinta-feira (18) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). 

No caso da folhosa, o cenário para a comercialização nos meses de junho e julho se assemelha ao registrado em maio. Mesmo com uma boa qualidade do produto, a demanda mais baixa influencia na queda dos preços praticados. Para a cenoura, esse cenário favorável ao consumidor pode ser explicado, muito provavelmente, pela constância dos envios da raiz aos mercados de todas as regiões produtoras e não só a partir de Minas Gerais, maior abastecedor nacional.

Dentre as frutas, a queda para o mamão é explicada tanto pelo lado da oferta quanto pela demanda. Houve registro de maiores quantidades ofertadas de papaya e de formosa, originárias do norte capixaba e sul baiano. Além disso, a procura pela fruta no último mês foi mais fraca principalmente por causa do tempo frio. A tendência é que em julho essa dinâmica se repita. Cenário semelhante é encontrado para a melancia. O aumento da produção em Goiás e o início da colheita da safra no Tocantins garantiram a boa oferta do produto nos mercados atacadistas. Aliado a isso, a demanda foi impactada negativamente por conta das temperaturas mais baixas. 

Os níveis de oferta dos dois últimos meses de cebola também foram capazes de provocar queda nos preços. Para tomate e laranja, a Conab também verificou queda na média ponderada das cotações, mas não em percentual tão elevado. 

Exportações – No acumulado no primeiro semestre de 2024, o volume total enviado ao exterior foi de 409 mil toneladas, queda de 8,44% em relação ao intervalo janeiro/junho de 2023, enquanto que o faturamento foi de U$S 476,1 milhões (FOB), superior 0,5% em relação ao primeiro semestre do ano passado. No entanto, a expectativa da Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca do Rio Grande do Norte (Faern) é de crescimento na comercialização das principais frutas brasileiras ao exterior. Os motivos para isso seriam um inverno adequado ao desenvolvimento dos produtos, que traz segurança hídrica para a produção, e o fato de o mercado europeu ainda estar com custo de produção muito alto, problemas de mão de obra, problemas climáticos e câmbio atrativo.

Outras informações sobre a comercialização de frutas e hortaliças no setor atacadista em junho podem ser encontradas no 7º Boletim Prohort publicado na página da Companhia.

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