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Boletim da Conab aponta para nova queda nos preços de hortaliças e frutas no atacado

imprensa@conab.gov.br (CONAB - Assessoria de Imprensa) • 16 de agosto de 2024 às 21h34

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Por mais um mês seguido, a maior parte das hortaliças e frutas comercializadas nos principais mercados atacadistas do Brasil apresentou queda de preços. A média ponderada de preços decresceu até 47,69%, no caso da cenoura, e 43,96%, no caso do tomate, no último mês em relação ao registrado em junho. Os dados constam no 8º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado nesta sexta-feira (16) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

De acordo com o Boletim, a queda de preço da cenoura é explicada pela maior quantidade da raiz nos atacados. Em termos nacionais, a oferta do produto para as Ceasas que fazem parte do Boletim cresceu 8,9% em julho e não está concentrada em Minas Gerais. Já o corte nos preços do tomate também está relacionado ao aumento da oferta 13% superior a junho, sendo o maior volume registrado entre os meses de 2024.

Ainda em relação às hortaliças, no caso da batata, a Conab verificou que a entrada da safra de inverno provocou uma reversão no movimento de alta apresentado nos últimos meses. Para a cebola, as maiores quantidades do bulbo nos mercados em julho explicam o arrefecimento nos preços. Para a alface, a média ponderada do mês foi positiva em 1%, na comparação com a média de junho. Mas, em sete Ceasas, o preço caiu e em algumas de maneira significativa, como é o caso da Ceasa Brasília e da Ceasaminas.

Entre as frutas, o movimento preponderante de preços, no mês de julho, da banana, maçã, mamão e melancia foi de baixa, em razão da uma maior oferta no mercado atacadista aliada à retração da demanda devido às férias escolares. No caso do mamão, a queda mais expressiva dos preços se deu em decorrência da colheita em novas plantações e ao tempo adequado para o desenvolvimento das frutas, em especial no norte capixaba e sul baiano.

Em movimento contrário ao registrado nas cotações médias das demais frutas, a laranja apresentou movimento de alta nos preços. A elevada demanda para moagem da fruta, em um contexto de baixos estoques de suco, provocou o incremento das cotações na indústria, refletindo no atacado e varejo.

Exportações - No acumulado no primeiro semestre de 2024, o volume total de frutas enviado ao exterior foi de 491,8 mil toneladas, queda de 7,62% em relação ao intervalo janeiro/julho de 2023, e o faturamento foi de U$S 628,89 milhões, superior 3,73% em relação aos sete primeiro meses de 2023. A queda ocorreu em decorrência da menor oferta nacional de algumas frutas importantes na pauta de exportação, como manga e uva. Entretanto, de acordo com a Abrafrutas, várias das principais frutas exportadas pelo Brasil terão o pico de embarques no segundo semestre. Assim, espera-se que tanto o faturamento quanto o volume aumentem até o fim do ano.

Destaque – Nesta edição, o Boletim traz como destaque a alteração do prazo para apresentação de notas fiscais eletrônicas de produtores rurais nas centrais diante dos desafios para emissão do documento por esse público.

Outras informações sobre a comercialização de frutas e hortaliças no setor atacadista em julho podem ser encontradas no 8º Boletim Prohort publicado na página da Companhia.

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