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Produção de grãos atinge 298,41 milhões de toneladas na safra 2023/2024.

imprensa@conab.gov.br (CONAB - Assessoria de Imprensa) • 12 de setembro de 2024 às 18h04

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A produção de grãos na safra 2023/2024 se encerra estimada em 298,41 milhões de toneladas, uma redução de 21,4 milhões de toneladas em relação ao volume obtido no ciclo anterior. A diminuição se deve, principalmente, à demora na regularização de chuvas aliada às baixas precipitações durante parte do ciclo das lavouras nos estados da região Centro-Oeste, do Matopiba, em São Paulo e no Paraná e pelo excesso de precipitação registrado no Rio Grande do Sul, sobretudo nas lavouras de primeira safra. Os estados paulista e paranaense, além de Mato Grosso do Sul, também apresentaram condições adversas durante o desenvolvimento das culturas de 2ª safra. Ainda assim, esta é a segunda maior safra a ser colhida na série histórica da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os dados do 12º e último Levantamento da Safra de Grãos 2023/2024 foram divulgados nesta quinta-feira (12) pela estatal.


Dentre as culturas afetadas pelo clima adverso, destaque para a soja, cujo volume total colhido na safra 2023/2024 é estimado em 147,38 milhões de toneladas, redução de 7,23 milhões de toneladas em relação a 2022/2023. A queda se deve ao atraso do início das chuvas, às baixas precipitações e às altas temperaturas nas áreas semeadas nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e na região do Matopiba. No Rio Grande do Sul, o excesso de chuva também prejudicou a produção da oleaginosa.

Outro importante produto que também teve consequências do clima foi o milho. Na primeira safra, as altas temperaturas e chuvas irregulares impactaram importantes regiões produtoras. No segundo ciclo do cereal, foram registrados veranicos que, aliados a altas temperaturas e ataques de pragas, comprometeram o potencial produtivo do cereal em Mato Grosso do Sul, em São Paulo e no Paraná. A Conab, também, verificou uma redução na área destinada ao cultivo do grão. Nesse cenário, a colheita total de milho está estimada em 115,72 milhões de toneladas nesta safra, queda de 12,3% do produzido em 2022/2023.


A Conab também verifica ligeira queda na produtividade do algodão. Porém, a área destinada para a cultura teve aumento expressivo de 16,9%, o que reflete em uma elevação na produção. Só para a pluma, a Companhia estima uma colheita de 3,65 milhões de toneladas. Seguindo o cenário de alta na produção, o volume colhido para arroz e feijão também é maior nesta safra quando comparado com a temporada passada. No ciclo 2023/2024, a produção estimada em 10,59 milhões de toneladas de arroz representa um crescimento de 5,5%. Para o feijão, a safra total estimada é de 3,25 milhões de toneladas, 7% superior à produção de 2022/23.


Dentre as culturas de inverno, estima-se uma redução na área plantada quando comparada com a safra passada. Destaque para o trigo. Para a principal cultura cultivada entre os cereais de inverno, a queda na área chega a 11,6%, estimada em aproximadamente 3,1 milhões de hectares.


Apesar de finalizar a temporada 2023/2024 e, a partir de outubro, reiniciar o ciclo e contabilizar os números da próxima safra, a Conab continua acompanhando o desenvolvimento das lavouras que se encontram em campo, como as de inverno e de 3ª safra.


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