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Conab verifica queda de preços para maioria de frutas e hortaliças mais comercializadas no atacado

imprensa@conab.gov.br (CONAB - Assessoria de Imprensa) • 22 de julho de 2025 às 15h28

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Os preços da maioria das frutas e hortaliças mais comercializadas nos principais mercados atacadistas do país caíram em junho. É o que mostra o 7º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado nesta terça-feira (22) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). 

Depois de um movimento de alta desde o início do ano, os preços da cebola em junho caíram em quase todas as Centrais de Abastecimento (Ceasas) analisadas pela Companhia devido a pulverização da oferta da cebola no país, com aumento da  quantidade do produto ofertado nos mercados a partir da produção das safras paulista, mineira, goiana e baiana. Panorama semelhante é verificado para a batata.  A intensificação da safra de inverno provocou esse quadro. 

Já no caso da cenoura a quantidade de raiz disponível para comercialização nas Ceasas registrou bons níveis, capaz de possibilitar a queda de preço verificada. A Conab também verificou queda para a média ponderada de preços para a alface, explicada em função da diminuição da demanda, normal nessa época do ano, pelas baixas temperaturas. Para o tomate, a maturação mais lenta, por causa das baixas temperaturas ou até geadas nas principais regiões produtoras, a oferta do produto em junho retraiu.

Frutas – Em maio, o mercado de banana nanica teve um maior volume comercializado na maior parte do mês, implicando em menores preços. Para a laranja, foi registrada uma nova queda nos preços com o aumento da comercialização das frutas precoces, da variedade pêra e das frutas tardias, além da demanda retraída explicada pelo clima mais frio e pela concorrência com a mexerica poncã. No caso da melancia, as baixas temperaturas nos principais centros consumidores, aliada a uma boa oferta, também influenciaram na redução das cotações. Já no caso do mamão a média ponderada das cotações teve uma leve variação negativa devido à menor procura pela fruta. Apenas a maçã apresentou alta nos preços na média, por conta do controle de oferta executado pelas classificadoras e o aumento das importações.

O Boletim ainda traz informações sobre as exportações do setor. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, de janeiro a junho deste ano, o volume total enviado ao exterior foi de 559,84 mil toneladas, o que gerou um faturamento de U$S 646,2 milhões de dólares.

Além das análises de comercialização de frutas e hortaliças, o boletim também aborda o projeto Ceasa Verde, mais uma iniciativa do segmento que se alinha aos princípios da economia circular.

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