Preços do tomate registram queda no atacado influenciado por boa oferta nos mercados
Tipo de arquivo: MP3 - Tamanho: 4,84MB - Duração 6:31. (96kbps 48000Hz)
Os preços do tomate registraram queda na média ponderada de 26,15% no atacado em novembro. É o que mostra o 12º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado nesta quinta-feira (18) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A redução se deve à maior oferta do produto, alta que pode ser explicada pela maturação mais acelerada do tomate diante das temperaturas mais elevadas.
De acordo com o Boletim, também houve redução nos preços praticados para a cenoura, com recuo de 9,68% na média ponderada. A queda nas cotações acontece mesmo diante de uma menor oferta na raiz. A batata também ficou mais barata no atacado no último mês, porém a redução foi de menor intensidade, chegando a 2,37%.
Já a alface e a cebola encareceram no último mês. O preço da folhosa voltou a subir diante da menor oferta do produto nos mercados. A elevação na média ponderada dos preços foi de 3,36%, em comparação com a média de outubro. Já para a cebola, a elevação das cotações chegou a 8,79% na média ponderada, movimento comum para a época do ano.
Frutas – Em novembro, as frutas apresentaram certa estabilidade nos preços. Banana, maçã e laranja apresentaram ligeiras quedas de 0,13%, 0,82% e 1,10% respectivamente. No mercado da banana, a oferta da fruta caiu nos entrepostos atacadistas analisados, diante da redução da produção da variedade nanica do Vale do Ribeira (SP) e da prata do norte mineiro. Para a maçã, a média ponderada das cotações ficou 0,82% mais baixa que em outubro, enquanto que para a laranja a variação negativa chegou a 1,10%.
Em contrapartida, mamão e melancia registraram elevação na média ponderada da em 6,55% e 4,45% respectivamente. Para o mamão, a alta de preços ocorre diante da menor oferta da fruta, influenciada pela desaceleração da produção, devido às menores temperaturas e às chuvas. A qualidade da melancia nos mercados, principalmente aquelas com origem do sul baiano e do centro paulista, também foram afetadas pelas condições climáticas, refletindo nos preços praticados.
Exportações – De janeiro a novembro de 2024, o volume total enviado ao exterior foi de 1,176 milhão de toneladas, alta de 23,22% em relação ao mesmo período do ano passado. As vendas ao mercado externo geraram um faturamento de U$S 1,4 bilhão (FOB), superior a 9,23% em relação aos onze meses de 2024.
Destaques – Nesta edição, a seção de Destaques das Ceasas aborda o Encontro Nacional das Centrais de Abastecimento, realizado pela Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (Abracen) no final de novembro em Florianópolis/SC. Na ocasião, os participantes trocaram experiências e debateram propostas para a condução das Ceasas, além de discutir as melhores formas e práticas para levar a segurança alimentar e nutricional aos brasileiros.